Governo do Distrito Federal
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28/07/15 às 14h54 - Atualizado em 5/10/22 às 17h18

Vem Saber aborda a coleta seletiva

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Palestra foi ministrada pelo diretor técnico do SLU, Paulo Celso dos Reis

Servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) participaram do programa de capacitação Vem Saber, na última quarta-feira (22), com o tema “Coleta Seletiva”. Realizada no auditório do Núcleo de Limpeza Sul, a palestra foi ministrada pelo diretor técnico do SLU, Paulo Celso, e contou com a presença da diretora-geral Kátia Campos.

O principal aspecto abordado foi a busca de soluções para melhorar a separação do lixo orgânico e do lixo seco e a erradicação dos pontos sujos e do lixão. “Nós não podemos nos acostumar com essa realidade e ficar de braços cruzados diante desta situação”, constatou a diretora-geral. Celso falou sobre a Política Nacional de Resíduos e destacou quatro pontos: os “3Rs” (reduzir, reutilizar e reciclar); os catadores; o composto orgânico e o Aterro Sanitário.

O diretor técnico enfatizou a responsabilidade da população em separar os resíduos. “É impossível fazer a coleta seletiva sem a vontade de participar da população e sem o seu conhecimento de como realizá-la corretamente”, afirmou. Segundo ele, a maioria das pessoas ainda não sabe ainda a diferença entre lixo orgânico (restos de comida, por exemplo) e lixo seco (materiais com potencial de reciclagem). Além disso, existe uma confusão sobre a reutilização e a reciclagem de materiais. “As pessoas ainda confundem muito reutilizar e reciclar. Quando usamos um copo de vidro, lavamos e ele está pronto para uso, estamos reutilizando. Se usarmos um copo de plástico e jogarmos no lixo, ele vai passar por um processo e ser transformado em outro material ou em parte dele. Isso é reciclar”, completou.

O palestrante falou sobre a inclusão oficial dos catadores em alguma parte da coleta ou do tratamento dos materiais. “Aqui no Distrito Federal os catadores fazem a triagem, mas eles não estão incluídos no sistema. Precisamos de um processo de inclusão sócio-produtiva”, afirmou.

Outro tema abordado foi a compostagem de resíduos. O diretor técnico apresentou que um estudo feito pela Organização Não Governamental World Wide Fund (WWF) sobre compostagem no Brasil constatou que nos últimos 50 anos a cidade que fez mais composto a partir do lixo foi o Distrito Federal. “Hoje em dia o Distrito Federal é uma das poucas cidades que ainda trabalha nessa linha de transformar uma fração do lixo em composto orgânico, como o adubo por exemplo. São produzidas 150 toneladas de composto por dia na Ceilândia”, afirmou.

Por fim, o diretor comentou sobre a importância de utilizar o aterros sanitário como último recurso, por ser um método prejudicial para o meio ambiente. “O que não puder ser reciclado pode ser queimado para gerar energia, ou quando for possível, pode ser transformado em composto orgânico. Se nenhuma opção for viável, só então devemos usar o aterro sanitário”, completou.

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