Equipes de limpeza ajudam na luta contra o mosquito transmissor
O governo de Brasília criou um Plano de Ação para o Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti, que reúne as diretrizes do Executivo para garantir o controle epidemiológico. São ações desenvolvidas por vários grupos de atuação em todo o Distrito Federal. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) integra a força-tarefa com outros órgãos, além das Forças Armadas para combater focos do mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya.
A força-tarefa é composta por 120 militares do Exército, 50 da Marinha, cem bombeiros militares, 30 agentes da Defesa Civil, 485 da Vigilância Ambiental do DF (da Secretaria de Saúde), 67 servidores da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e outros 28 do SLU. A autarquia ajuda na remoção de resíduos acumulados que possam ser criadouros do inseto. Para isso, conta com garis e maquinários como caminhões caçamba e pá mecânica.
A ação começou no dia 14 de dezembro por Sobradinho I e II, onde foram recolhidas cerca de duas mil toneladas de entulho em mais de 120 viagens. No dia 21, foi a vez de Planaltina receber a equipe. Na última terça-feira (5), os trabalhos começaram em Brazlândia e na próxima semana o foco da ação será em residências na Asa Norte, Lago Norte e Lago Sul. Nesse final de semana, a limpeza está programada em Santa Maria e Ceilândia, em parceria com a Novacap.
Para a diretora de Limpeza Urbana do SLU, Alessandra Goulart, atitudes simples podem ajudar no combate ao mosquito. “Encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas, guardar garrafas sempre de cabeça para baixo, colocar o lixo no ponto de coleta no horário estabelecido pelo SLU”, orienta.
De acordo com Alessandra, pneus devem ser guardados em locais cobertos que não permita o acúmulo de água e o descarte desse tipo de resíduo deve ser feito pelo cidadão no Distrito de Limpeza Norte, situado na SGAIN Quadra 05 Lote 23, Asa Norte, próximo ao Albergue da Juventude de Brasília.
Os dias e a frequência do recolhimento podem ser visualizados na aba “Serviços” do site da autarquia. “O morador pode ajudar ao eliminar a água parada. Até uma tampa de garrafa pode ser um criadouro”, acrescenta a diretora que ressalta a importância da conscientização da comunidade.
Mesmo com essa ação do SLU a coleta de lixo nas Regiões Administrativas continua normalmente. A população deve evitar o despejo irregular de lixo em áreas públicas ou terrenos baldios, assim possíveis focos do mosquito podem ser evitados.
Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal
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