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28/08/24 às 13h14 - Atualizado em 28/08/24 às 13h14

Palestra sobre gestão de resíduos sólidos no Japão marca Dia Mundial da Limpeza Urbana

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Servidores do SLU participaram de cursos no país asiático e compartilharam aprendizados sobre coleta e educação ambiental

 

VITOR PANTOJA/ASCOM SLU

 

Celebrado em 27 de agosto, o Dia Mundial da Limpeza Urbana reforça a conscientização para o descarte correto do lixo. No Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a data foi homenageada, na manhã desta terça (27), com uma palestra sobre o gerenciamento de resíduos sólidos no Japão. Recentemente, três servidores do SLU foram ao país asiático participar de cursos promovidos pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e compartilharam aprendizado com os colaboradores da autarquia.

 

Palestra teve como destaque a troca de informações sobre o avançado sistema de coleta praticado pela sociedade japonesa | Foto: Divulgação/SLU

 

“É uma oportunidade de crescimento e qualificação profissional dos servidores e um ganho para a gestão de resíduos do Distrito Federal, já que o Japão é um modelo a ser seguido e essa troca de experiência agrega e incentiva para mais avanços na limpeza pública da nossa capital”, comemorou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso de Carvalho.

 

A subdiretora de Gestão Técnica do SLU, Lorena Brasil, e o coordenador de Geoinformação, Victor Silva, passaram 40 dias em Osaka e falaram sobre algumas peculiaridades do sistema de coleta de lixo no Japão. A coleta convencional, relatam, é feita apenas duas vezes por semana. Além disso, os caminhões que transportam os resíduos são menores em comparação aos que prestam o serviço no DF.

 

Exemplos dos japoneses

 

“A população japonesa separa os resíduos muito bem”, elogiou Victor Silva. “O grande foco do gerenciamento é fazer a separação em casa. Os japoneses são muito engajados, e não separar recicláveis e orgânicos é uma questão muito séria no país.”

 

De acordo com os servidores, outra diferença está na forma de destinação final do lixo que não é reaproveitado. No DF, esse método é o aterramento, feito no Aterro Sanitário de Brasília (ASB). No Japão, o principal mecanismo é a incineração, que consiste na queima dos resíduos em fornos ou usinas próprias. Isso ocorre pelo fato de o país asiático ser pequeno e não ter grande disponibilidade de área para aterros sanitários.

 

“No Japão, quando você compra um eletrodoméstico, você paga uma taxa para que, na hora da entrega, a empresa recolha o antigo eletrodoméstico para destinação final correta”, relatou o assessor da Diretoria de Limpeza Urbana do SLU, Francílio Ribeiro, que esteve no Japão em 2023 para conhecer a gestão de resíduos da logística reversa.

 

Educação ambiental

 

As estratégias de educação ambiental no Japão também foram destacadas na palestra. Segundo a subdiretora de Gestão Técnica do SLU, as crianças aprendem sobre a importância da coleta seletiva desde os primeiros anos escolares. “No Japão, o resíduo é seu e você tem a responsabilidade de dar a destinação adequada”, contou. “É uma obrigação social e comunitária entre as pessoas, e o resultado é a separação em casa, mas tudo passa pelo processo educacional”.

 

Como atividade final do curso, os servidores elaboraram uma proposta de plano de ação para reduzir o descarte irregular, um dos principais problemas da gestão de resíduos do DF. Em breve será criado um grupo de trabalho no SLU para diagnosticar, discutir e implementar estratégias nesse sentido.

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