Iniciativa contou com a participação de autoridades do Governo de Brasília

Autoridades do Governo de Brasília participaram, nesta segunda-feira (28), da Oficina de Trabalho “Manejo dos Resíduos da Construção Civil (RCC) e Demolição no DF”. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental do Distrito Federal (ABES/DF) e pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (CREA/DF) e contou com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A iniciativa discutiu a implementação da Lei nº 4.704/2011 que trata da gestão integrada de RCC e de resíduos volumosos.

O primeiro painel foi coordenado pelo Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/DF), Tony Malheiros e contou com a participação da diretora-geral do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU), Kátia Campos, a diretora-presidente do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), Jane Vilas Bôas, a superintendente de Fiscalização de Limpeza Urbana da Agência de Fiscalização do DF (Agefis), Adriana Moreira, subsecretário de Resíduos Sólidos e Saneamento Ambiental, Jorge Arthur e como representante da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Elen Dânia dos Santos.

Os palestrantes debateram sobre educação ambiental, sobre os pontos de coletas de resíduos no DF, fiscalização e as possibilidades de liberação de terrenos do GDF para Áreas de Transbordo e Triagem (ATT), Área de Transbordo, Triagem e Reciclagem (ATTR), para cessão à iniciativa privada. Foram ainda debatidos os desafios para a definição dos papéis a serem desempenhados por cada ator governamental, geradores e transportadores dos RCC.

A diretora-geral do SLU, Kátia Campos, apresentou números da autarquia. De acordo com ela, 98% da população do DF é atendida com a coleta domiciliar. Segundo Kátia, três quartos da coleta seletiva representam entulhos da construção civil. Outro assunto abordado foi a aprovação da Lei nº 4.704, de 2011. “A partir desse documento, a maior vitória foi a criação do Comitê da Gestão de Construção Civil com apoio popular, que criou instrumentos sociais, políticos e legais para enfrentar a questão dos RCC”, disse.