Chamados de papa-lixo, recipientes foram instalados no Sol Nascente. Região administrativa também ganhou equipamento para ajudar na coleta seletiva
Dez contêineres semienterrados começam a funcionar no Sol Nascente, em Ceilândia. Os equipamentos, chamados de papa-lixo, foram inaugurados nesta segunda-feira (19) e vão garantir o armazenamento e a coleta regular de resíduos na área.
Moradora da região há 11 anos, a aposentada Francisca Macedo, de 84 anos, comemorou a novidade. “Isso aqui era um aglomerado de entulho, que fazia subir um mau cheiro insuportável”, contou.
Presente na inauguração, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, enfatizou que os contêineres devem ajudar a eliminar a proliferação de vetores que causam doenças. “Muitos moradores reclamavam de ratos, baratas, escorpiões, moscas e, principalmente, do Aedes aegypti [transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus].”
O governo investiu R$ 303.900 na colocação dos papa-lixo no Sol Nascente. Os contêineres semienterrados com capacidade equivalente a uma caçamba permitem o armazenamento dos resíduos de forma segura e limpa, minimizando os riscos de proliferação de vetores na região.
Com os recipientes, será possível reduzir o número de viagens e o tempo médio para a coleta. “Os resíduos armazenados serão recolhidos diariamente”, disse a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos.
Após a demonstração de como a estrutura funciona servidores do SLU e pessoas da comunidade que ajudaram na construção e no paisagismo do local onde está o papa-lixo receberam certificado de reconhecimento.
Antes do lançamento do papa-lixo, o governador participou da inauguração da linha de lavagem e moagem de plástico da Associação Recicle a Vida, na QNM 28 de Ceilândia. A instituição atua em Samambaia. “Brasília está caminhando para se tornar um exemplo de trato ambiental e social”, destacou Rollemberg.
O chefe do Executivo ressaltou a abertura, nesta segunda-feira (19), de concorrência para a reforma e ampliação de dois centros de triagem de resíduos sólidos e para a construção de mais dois. As informações estão no Diário Oficial do DF.
A associação Recicle a Vida foi uma das quatro a assinar acordo com o Executivo, em maio, para a prestação de serviço de coleta seletiva no Distrito Federal. As outras foram a R3, em Santa Maria; a Acobraz, em Brazlândia; e a Renascer, na Candangolândia e no Núcleo Bandeirante.
As quatro organizações de catadores de materiais recicláveis foram contratadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para retomar a coleta seletiva, que estava suspensa nessas localidades desde dezembro de 2015 para adaptação do modelo adotado.
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