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10/10/16 às 15h12 - Atualizado em 5/10/22 às 17h18

Arte Seletiva usa mamulengos para incentivar a educação ambiental

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Apresentação fez parte da exposição “Lixo, Consumo e Impermanência”

O Grupo de Teatro Arte Seletiva (GTAS), composto por servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), estreou o espetáculo “Exemplos tirados do lixo”, durante a exposição “Lixo, Consumo e Impermanência”, no Museu Nacional da República. Fazendo uso de humor, música e bonecos mamulengos, a peça abordou as iniciativas que a população deve praticar para ter uma cidade mais limpa. Coleta seletiva, descartar o lixo na lixeira, observar dias e horários da coleta, além do acondicionamento correto dos resíduos, são algumas atitudes tratadas pela companhia.

Com o tema da exposição voltado para a sustentabilidade, a peça teatral pôde ser vista por todas as faixas etárias, já que se trata de educação ambiental. O SLU convidou escolas da rede pública e privada para assistir às apresentações.

O conceito da apresentação foi voltado para a educação ambiental urbana e usou como linguagem a arte dos bonecos mamulengos. Para o ator e diretor do espetáculo, Adailton Germano, a intenção foi passar o conceito de coleta seletiva. “Nosso desafio é transmitir a mensagem de forma lúdica, de modo que a plateia absorva as informações. O humor faz isso muito bem”, disse.

Adailton é o criador do grupo e vê a questão da educação ambiental como um desafio. “Acredito na educação através da arte. É notável como as crianças que assistem às nossas apresentações influenciam diretamente os pais a partir da mensagem transmitida. Adaptamos a linguagem, de acordo com a plateia, pois o importante é transmitir a informação”, concluiu.

Composto por três atores: Adailton Germano, Sonia de Castro e João Bernardes, que também é músico, o grupo Arte Seletiva trabalha com bonecos mamulengos. Os três são servidores do (SLU) e atuam na conscientização da comunidade, especificamente os estudantes da rede pública, com apresentações que orientam como descartar corretamente os resíduos produzidos em casa.

A exposição
A mostra “Lixo, Consumo e Impermanência” teve início no último dia 23, com uma cerimônia que contou com a presença de catadores, representantes do SLU, o governador Rodrigo Rollemberg, além da música do cantor Dimir Viana e a banda “Pra Dançar”. Também merece destaque a participação de 100 garis das empresas terceirizadas Valor Ambiental e Sustentare.

A curadoria da exposição ficou por conta do arquiteto Humberto Macêdo que ousou ao usar o lixo como arte e transmissão da mensagem que alerta para a preservação e sustentabilidade do meio ambiente. Humberto expôs dados alarmantes que despertou a atenção do público, como por exemplo:

– Diariamente, são gerados mais de 5 milhões de bitucas de cigarro no DF.
– Cada morador produz em média 1,55 Kg de lixo por dia. Por ano, o número chega a 1,6 milhões de toneladas.
– Mais de 2.500 garis atuam na varrição das ruas do Distrito Federal, o que corresponde a 50% dos custos dos serviços de limpeza urbana.

EDIÇÃO: PATRÍCIA KAVAMOTO

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