Envolvimento de lideranças comunitárias na fiscalização da coleta
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) visitou São Sebastião com o projeto De Olho na Coleta, nesta quinta-feira (9). A diretora-geral Kátia Campos se reuniu com membros da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), administração regional e lideranças comunitárias da região administrativa para discutir a fiscalização da coleta convencional. A transformação de pontos sujos em pontos de convivência foi outro assunto em pauta.
A diretora falou sobre a importância do contato que o projeto propicia ao SLU. “A diretoria precisa conhecer a realidade local e conversar com a população”, disse. Kátia ainda afirmou que “a primeira preocupação é colocar a coleta em dia”. Segundo ela, os moradores devem ficar atentos quanto ao recolhimento e avisar a autarquia quando o serviço não estiver de acordo com o cronograma. “Vocês estão ajudando o SLU e a Agefis na fiscalização da limpeza urbana”, completou.
A Agefis fez um levantamento para identificar locais onde há o descarte constante de lixo e foram mapeados 897 pontos sujos por todo o Distrito Federal onde, do total, 419 pontos estão localizados em São Sebastião. Segundo o administrador regional, Jean Duarte, o comportamento da população sobre o lixo precisa ser trabalhado. “O maior desafio hoje é educar a população. Quando a pessoa joga o lixo em local indevido e nós recolhemos, quem está ensinando errado somos nós. Devemos orientar a comunidade para que possa realmente entender a importância do descarte correto do lixo gerado por ela”, afirmou. Ele ainda destacou a relevância do projeto De olho na coleta. “Essas reuniões são um passo à frente para a evolução na nossa cidade”, completou.
Transformação
Em 2005, um ponto sujo de São Sebastião, situado na quadra 12 do Morro Azul, foi transformado na Horta Orgânica Girassol, por iniciativa da comunidade local e ajuda da administração regional na limpeza da área. O espaço possui cinco mil metros quadrados e há dez famílias morando nas proximidades, todas sustentadas pela produção de alimentos como alface, cheiro-verde, cebolinha, entre outros. A Horta Orgânica conta com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
A coordenadora da horta, Hosana Alves, destacou que o projeto deu certo por causa da população. “Se a comunidade não tivesse abraçado a causa, o projeto não teria dado certo. Uma proposta imposta por alguém é diferente de uma conquistada. E a horta é uma conquista de todos nós”, completou.
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