O evento foi promovido pelo colégio La Salle Brasília em comemoração à campanha Junho Verde

Vanessa Rodrigues / Ascom SLU

Com o tema “Sustentabilidade ambiental: a comunidade educativa em prol da Casa Comum – o planeta Terra”, o colégio La Salle Brasília promoveu um evento inédito no Distrito Federal para discutir a urgência de ações em prol do meio ambiente. Entre os participantes, havia representantes do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU).

Durante o evento, a engenheira ambiental e assessora especial do SLU Mayara Menezes destacou que ações como esta só fortalecem a conscientização da sociedade, visto que a educação é a base de toda prevenção, inclusive a educação ambiental. “Esse evento vai de encontro a um dos objetivos do SLU que é chamar a atenção de todos para uma responsabilidade compartilhada.  É importante que cada um cumpra com sua responsabilidade, conhecendo como descartar cada resíduo corretamente, fazendo sua parte para, realmente, trazermos benefícios para a sociedade e o meio ambiente”, afirma Mayara.

O ano de 2023 marca a primeira Semana Nacional de Meio Ambiente após a promulgação da Lei Federal 14.393/22, que instituiu a Campanha Junho Verde na Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795, de 1999). Proposta em 2021 pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para o Congresso Nacional, a Campanha Junho Verde tem como objetivo desenvolver o entendimento da população acerca da importância da conservação dos ecossistemas naturais, de todos os seres vivos, do controle da poluição e da degradação dos recursos naturais, para as presentes e futuras gerações.

Campanha Descarte Legal

O descarte irregular de resíduos é, infelizmente, um problema em todas as regiões do DF. Para minimizar a disposição de lixo e entulho em local inadequado, o SLU lançou, no último dia 6 de junho, a campanha “Descarte Legal”, uma ação de mobilização cujo objetivo é conscientizar a população sobre o descarte correto do lixo.

Por ser uma questão cultural, os trabalhos de remoção dos pequenos lixões são realizados continuamente. São mais de 400 pontos viciados mapeados. Mais do que um problema que prejudica a saúde e qualidade de vida dos moradores, o descarte irregular também onera os cofres públicos, já que o SLU gasta mais de R$ 18 milhões por mês com a coleta que deveria estar nas lixeiras, mas está nas ruas e terrenos baldios.

Segundo o presidente do SLU, Sílvio Vieira a campanha, além de manter a cidade limpa, conscientiza a população sobre o serviço de recolhimento feito pelos garis, que muitas vezes se acidentam por conta de resíduos mal descartados “Quero contar com a participação de toda sociedade para o descarte correto do lixo. Nossa cidade merece e nossos garis precisam ser preservados”.