Os 900 catadores selecionados para o Programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental tiveram a primeira capacitação realizada pelo SLU e Sedestmidh. A iniciativa ocorreu nesta segunda-feira (13), no Centro Olímpico da Cidade Estrutural.
“Nossa intenção é preparar os catadores selecionados para a orientação porta a porta sobre a coleta seletiva. Faremos oficinas amplas e iremos conduzi-los para a ação”, explicou a coordenadora de Proteção Social Básica, Telma Borges. Os beneficiados pelo programa vão receber auxílio de R$ 300 por mês.
O diretor Técnico do SLU, Paulo Celso dos Reis, explicou os projetos e programas do governo para incluir os catadores no sistema produtivo. “Abordamos cinco pontos nessa primeira capacitação. O primeiro deles foi a estratégia de ter os 900 catadores em uma conversa direta com o governo sem intermediários, a fim de evitar que as informações oficiais sejam distorcidas”, disse.
O segundo ponto tratado foi a construção dos sete centros de triagem e um centro de comercialização de resíduos. “A partir desta quarta-feira (15), será realizada a abertura das propostas. A assinatura dos contratos está prevista para abril desse ano e as obras devem começar no segundo semestre. Serão quatro prédios em 2017 e outros quatro em 2018”, anunciou Paulo Celso. O valor estimado do investimento é de R$43 milhões.
O contrato de cooperativas de catadores para a coleta seletiva foi o terceiro assunto abordado. “Atualmente quatro cooperativas fazem o recolhimento do material reciclável em cinco regiões administrativas. O projeto da autarquia é estender para dez contratos, cada um ao custo de R$30 mil”, afirmou o diretor Técnico.
Paulo Celso também explicou o contrato do serviço de triagem pelas cooperativas. “O SLU está com edital aberto até 16 de abril para fazer o cadastramento. Para ser contratada a cooperativa precisa preencher uma série de requisitos como, por exemplo, ter um prédio para fazer a triagem com piso, telhado e banheiro”, comentou.
O edital prevê que o pagamento para cooperativa seja por material triado e comercializado. O valor foi estabelecido pela Adasa, R$85,00 por tonelada. “A proposta do governo para a contratação de inclusão efetiva dos catadores é aproximadamente R$6,6 milhões por ano serem transferidos diretamente para as cooperativas em contratos de prestação de serviços”, acrescentou o diretor Técnico.
O último ponto discutido foi o plano de transição do encerramento das atividades irregulares do Aterro Controlado do Jóquei.
As capacitações estão previstas no Programa Agentes de Cidadania Ambiental e cada uma será realizada por 12 horas, com periodicidade mensal.
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